
As belas paisagens do Monte Rinjani — um dos destinos mais procurados da Indonésia por turistas e montanhistas — oferece desafios e carrega perigos em suas trilhas escorregadias.
Nesta terça-feira (24) o corpo da brasileira Juliana Marins, que havia caído em um penhasco no último sábado durante uma trilha, foi localizado pelas equipes de resgate. Juliana fazia uma trilha com um grupo de mais cinco pessoas e um guia local. A caminhada já estava no segundo dia quando a brasileira disse ao guia que estava cansada para continuar. Ele teria falado para ela descansar e seguido viagem com os demais turistas.
As excursões guiadas são comuns em direçã ao cume da montanha, que contém um lago em sua caldeira. Em média as excursões levam três dias até o cume da montanha.
Com 3.726 metros de altura o Monte Rinjani é considerado o segundo vulcão mais alto da Indonésia.
A montanha e seus satélites formam o Parque Nacional Monte Rinjani e dentro de sua caldeira — depressão formada no topo de um vulcão — de 50 km², encontra-se o lago da cratera Segara Anak (Filho do Mar).
A formação geológica está situada na região do "Anel de Fogo" — a linha de terremotos e erupções vulcânicas frequentes que circunda praticamente toda a orla do Pacífico.
A Unesco reconheceu o Monte Rinjani como um Geoparque Global em 2018.