Os trabalhadores da saúde aceitaram a proposta da entidade patronal e o SindiSaúde encerrou a greve em Passo Fundo. A decisão foi tomada em assembleia geral na noite da última sexta-feira (6).
Em Passo Fundo, a mobilização envolveu enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos e auxiliares de laboratório, trabalhadores da limpeza, cozinha, manutenção do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e Hospital de Clínicas. Durante a greve, foi mantido atendimento mínimo de 30% dos funcionários, por meio de rodízio dos grevistas.
A categoria reivindicava aumento salarial de 8% para todos os funcionários ou o INPC (5,32%) e a criação de um vale-alimentação, além de melhores condições de trabalho. O protesto começou em 4 de junho.
Na assembleia, a categoria decidiu sobre a contraproposta do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS (Sindiberf) e aceitou as seguintes condições:
- 5,32% de reajuste salarial a todos os profissionais
- acréscimo de 2,68% àqueles que recebem até R$ 2 mil
- bônus de R$ 400, dividido em duas parcelas, aos técnicos em enfermagem de Passo Fundo
- bônus de R$ 300 aos técnicos em enfermagem de outras cidades da base.
Apesar do aceite da categoria, o sindicato dos trabalhadores considerou a proposta injusta e informou que segue mobilizado em defesa de dignidade e valorização profissional.
— A proposta desconsidera a valorização necessária dos profissionais da saúde. Reforçamos que a entidade continuará lutando pela categoria em busca de melhores condições salariais e de trabalho — disseram as diretoras do SindiSaúde.
