O sexto jogo da série da final da NBA pode ser decisivo para o Oklahoma City Thunder, que precisa vencer, nesta quinta (19), no Gainbridge Fieldhouse, em Indianápolis, para conquistar o primeiro título da sua história. Por outro lado, o Indiana Pacers tem uma grande dúvida.
Afinal, Tyrese Haliburton, principal jogador da franquia, sentiu lesão na panturrilha durante o quinto jogo. Ele afirma que, se tiver condições de andar, estará em quadra. Mas as informações que chegam dos EUA é de que o técnico Rick Carlisle trabalha em um plano de jogo sem o armador.
— Uma das alternativas para os Pacers é ter volume maior com o Pascal Siakam, que é o mais regular da equipe, considerado a segunda estrela da franquia — analisa Leonardo Sasso, comentarista da ESPN.
— Será necessário que o grupo de apoio esteja num nível muito alto. Aaron Nesmith e Miles Turner, que tem feito série muito irregular, principalmente ofensivamente, precisarão estar num nível mais alto — complementa.
Quem entra?
Caso Haliburton não atue, as principais opções para começar o jogo são T.J. McConnell e Bennedict Mathurin. O primeiro foi um dos destaques do quinto jogo, com 18 pontos em 22 minutos. Mas, mesmo com Haliburton mal, o treinador manteve o reserva no banco.
— Repetir a atuação que ele teve no último jogo é importante. O Carlisle errou em não deixar ele em quadra — ponderou Sasso.
A segunda opção é por Mathurin, que começou a temporada como titular e foi escolha alta do draft de 2022. No entanto, ele oscilou bastante ao longo do ano. Seu principal desempenho foi no jogo 3 da final, quando marcou 27 pontos em 22 minutos em quadra.
Evitar erros é essencial
Outra chave para os Pacers se manterem vivos na final é ter menos erros. A equipe tinha média de 14 turnovers por partida antes da decisão. No entanto, contra OKC, o número aumentou para quase 18 por jogo.
Só no quinto jogo, Indiana teve 22 turnovers. Além da falta de concentração, méritos para a defesa do Thunder, que vem sendo excelente neste quesito desde o início da temporada.
— Não pode cometer tanto turnover, não pode ter 22 erros, gerar mais de 30 pontos como foi no jogo passado. Terá de ser jogo mais do que perfeito dos Pacers para vencer — finaliza Sasso.
