
The Economist, a bíblia do liberalismo, lançou mais um petardo contra o governo Lula. Em texto neste final de semana, intitulado "Presidente brasileiro perde influência no Exterior e é impopular em casa", a revista britânica diz que o brasileiro colocou o país no mapa, mas não se adaptou a um mundo em transformação.
A Economist, que vem criticando o governo nas últimas semanas em diferentes espaços da publicação, avalia que, grosso modo, o Brasil escolheu o lado errado da história.
"Em 22 de junho, horas após os EUA atacarem instalações nucleares iranianas com enormes bombas destruidoras de bunkers, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou um comunicado. Afirmou que o governo brasileiro condena veementemente o ataque americano e que os ataques foram uma violação da soberania do Irã e do direito internacional."
A revista destaca que essa linguagem "agressiva" colocou o Brasil em "desacordo com todas as outras democracias ocidentais, que ou apoiaram os ataques ou apenas expressaram preocupação".
O próximo "momentum Brazil" já está telegrafado: em julho, mês que começa nesta terça-feira (1º), o país vai sediar o encontro dos Brics, que, desde que foi ampliado, tem se tornado, cada vez mais, um bloco de nações anti-EUA, iliberais e autoritárias. No tapete vermelho, por aqui, estarão delegações de China, Rússia e... Irã.