
A recuperação judicial da Azul não afetará os voos, assegurou a companhia aérea em comunicado ao mercado no qual confirma o pedido de reestruturação. A empresa diz que as operações e vendas seguem normalmente, com a manutenção de todos os bilhetes, pontos de fidelidade e demais benefícios, sem alterações nos termos de compra ou opções de resgate.
Ainda no texto, os clientes são colocados pela companhia junto de tripulantes e fornecedores, como prioridades durante o processo de reestruturação. O pedido de recuperação judicial foi feito nos Estados Unidos, onde o mecanismo é mais rápido e abrangente em relação às dívidas.
A Azul opera aproximadamente 1 mil voos diários, para mais de 150 destinos. A frota de 180 aviões deve ser "otimizada", ou seja, espera-se que ocorra uma redução, ao menos, nos planos de ampliá-la.
Operação no RS
Falando em planos, a expectativa é de que a recuperação judicial não atrapalhe o anúncio esperado para junho de ampliação dos voos no Rio Grande do Sul. Como a coluna noticiou ainda em fevereiro, a Azul negociava com o governo do Estado incentivos fiscais de ICMS para ampliar em 150% a operação gaúcha. A ideia era aumentar de 22 voos diários para 34 em seis meses, com 12 destinos domésticos, incluindo Florianópolis (SC). A intenção era ir ampliando a cada semestre até chegar a 55 voos diários, com 35 destinos no país. Havia, ainda, a ideia de adicionar voos internacionais ao longo de dois anos: Montevidéu, Rivera e Punta del Este, no Uruguai; e Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: cabo submarino da Meta no RS, fábrica bilionária de biodiesel e leilão de ex-agência do Santander
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Coluna Giane Guerra ([email protected])
Com Isadora Terra ([email protected]) e Diogo Duarte ([email protected])